Sábado, 16 de Junho de 2007
“Estava lá tudo, excepto o amor”
“O ar que tu respiras”
Melissa P
Na relação que mantivemos durante um ano estava lá tudo excepto o amor…
Eu sei que não te amei, sei que o amor é algo muito mais forte do que aquilo que eu sentia por ti, é algo muito mais intenso, mais… forte…
É algo que não se explica apenas se sente.
Mas, será que tu sabes o que significa a palavra “Amar”?!
Amar é dar sem nada esperar em troca…
Amar é darmo-nos aos poucos e poucos à outra pessoa…
Amar é surpreender a outra pessoa a cada dia que passa…
Amar é estar “lá” para tudo, para os bons e maus momentos…
Amar é saber enfrentar qualquer tipo de situação sempre com a cabeça erguida…
Amar é…
Tudo isto e muito mais…
O amor não se explica: SENTE-SE!
Sexta-feira, 15 de Junho de 2007
“Os seus olhos eram móveis, pareciam banhados de lágrimas, pareciam espantados, frágeis, pareciam dóceis. E no entanto violentavam, triunfavam, imprecavam, condenavam.
O carro parado na estrada secundária ao pé do Etna, a chuva que tinha acabado de bater no pára-brisas, o cheiro da terra enlameada, as minhas cuecas e as minhas meias espalhadas pelo habitáculo, os meus cabelos pesados de humidade, o seu hálito penetrante e o cheiro do seu After Shave, os lenços no porta-luvas, as cores das flores violeta, amarelas e vermelhas, os camiões que passavam atrás das nossas cabeças, a abelha que se debatia convulsivamente contra a janela. O suor, a saliva e os humores, o cheiro de roupa húmida, o tilintar do cinto, o sol que voltava a aparecer timidamente, a paixão, a pressa, a ânsia, o ciúme, a impotência, a inconsistência, a ilusão, a mentira, a indiferença até à dor.
Estava lá tudo, excepto o amor.”
“O ar que tu respiras”
Melissa P.
Quinta-feira, 14 de Junho de 2007
Onde estás?!
Sim… onde estás que não te vejo?!
Onde te escondes nas noites frias e nas noites em que ouço as gotas da chuva tocarem na janela do meu quarto?!
Onde te encontras quando o barulho do vento se faz ouvir devido ao ranger dos ramos das árvores?!
Onde escondes o teu corpo que procuro a cada noite que passa, a cada dia que corre a cada dia em que as minhas mãos e o meu corpo te procuram?!
Para onde foges quando as minhas mãos acariciam o frio dos lençóis em busca do calor do teu corpo?!
Para onde diriges o teu olhar quando os meus olhos partem em busca dos teus?!
Onde te escondes?!
Para onde levas tudo aquilo que procuro?!
Não sei a resposta a todas estas perguntas…
Algum dia saberei?!
Não sei...
Quarta-feira, 13 de Junho de 2007
“Estou sozinho. Sozinho com o coração em bocados espalhados pelas tuas imagens. Já não posso oferecer-te o meu coração numa salva de prata. Alguma vez o quis? Alguma vez o quiseste? Dava-me agora jeito um deus qualquer para moço de recados. Um deus que te afagasse os cabelos e me recordasse como eram macios. Um deus que me libertasse desta imagem fixa do teu corpo encaixotado. Logo tu, que tantas vezes te rias daquilo a que chamavas o meu «encaixotamento compulsivo»:
-Um dia chego cá e encontro-te no meio da papelada, morto de cansaço, pronto a encaixotar. Olha, eu é que não te empacoto - ganhei medo a mortos.
Sempre te disse que o medo atrai a desgraça – podes rir-te. Ri agora tudo que ninguém te ouve. Isso; se o teu Deus existe solta uma gargalhada forte para que eu acredite. Mas não, é melhor que não te incomodes: essa gargalhada póstuma destoaria do meu belo arquivo de gargalhadas tuas. Estragava-lhe a estética, entendes?”
"Fazes-me Falta"
Inês Pedrosa
Domingo, 10 de Junho de 2007
Foi bom enquanto durou nunca te disse o contrário e no dia em que te o negar é mentira.
Gostei de ti, talvez te tenha amado em silêncio e sem nunca o ter admitido.
“Eu continuo aqui” – disseste-me.
Por quanto tempo estarás aí?!
Por quanto tempo aguentarás estar à minha espera?!
Por quanto tempo aguentarás estar à espera de alguém que não voltará?!
Por quanto tempo aguentarás sem mim?! Sem te lançares para os braços de uma outra mulher, de um outro corpo?!
Será que já não fizeste e não me dizes, tal como eu não te digo que já o fiz?!
Gosto de acreditar que ainda não o fizeste, mas a razão diz-me que sim, que já correste de encontro a um outro corpo, um outro corpo que te dê atenção que te saiba amar, que saiba dar-te o devido valor.
Sábado, 9 de Junho de 2007
Posso até ser uma criança como tu dizes que sou, mas a verdade é que também nunca te disse que era adulta.
Não sou perfeita, pelo menos não sou tão perfeita como se calhar gostarias que eu fosse, não soube lidar com a situação, não soube e nem sei como te explicar tudo o que se passou.
Algum dia o saberei?!
Não sei…!
Eu não irei voltar, porque no dia em que voltar de certo que perderei algo que não quero perder.
Por isso, não te digo um até já, mas sim um ADEUS!
Terça-feira, 5 de Junho de 2007
“Há quem diga que, tudo esta ligado entre si, eu acredito nisso deste que te conheci como o sol e o mar quando se tocam no horizonte adoro esta rota que me leva a teu encontro”
Mundo Secreto – Essência
O meu baloiço abrandou…
Abrandou cada vez mais e parou…
Parou e não voltar a andar…
Parou para eu pensar…
Para parar de uma vez por todas com todas estas confusões, todas estas criancices…!
Não vale a pena continuar a pensar no passado enquanto se vive o presente.
Não vale a pena continuar a comparar ambos porque é óbvio que tu és melhor em tudo (quase tudo) do que o outro (passado).
Tu és a essência que me faz levantar cedo par me arranjar para ti, para passar longos minutos a olhar para toda a minha roupa e levar algo que tenha a certeza que irás gostar.
Tu és… aquele ser que faz com que com um simples olhar se consiga estabelecer comunicação.
Tu és apenas tu… e eu gosto de ti assim!
Quarta-feira, 30 de Maio de 2007
“Despojada de corpo é-me mais fácil transformar-me no próprio balouço, na luz dançante de que ele é feito. Num murmúrio de vento peço-Lhe que não me empurre tão depressa para esse lugar iluminado que é a Sua Carne, peço-Lhe que me deixe matar saudades desse mundo que deixei tão de repente. Matar saudades de ti. Ou matar-te, como fazem as crianças, para recomeçar uma outra história, no balouço quotidiano do teu sorriso”
“Fazes-me Falta” Inês Pedrosa.
Que devo fazer?!
Matar-te e recomeçar uma nova história ou matar saudades de ti?!
Não consigo estar lado a lado contigo, não consigo estar junto a ti, do teu corpo… não consigo estar tão próxima de ti sem te poder tocar, sem te poder beijar. Não consigo!
Não quero trair o meu namorado e sei que se estiver contigo não serei capaz de te resistir, não serei capaz de dizer NÃO!
Mas, a verdade é que “Fazes-me Falta”.
.
Terça-feira, 29 de Maio de 2007
Quantas vezes pensei isto?!
Quantas vezes tive vontade de te perguntar o que sentias por mim?!
Quantas vezes te quis de dizer que precisava de mais?!
Quantas?!
Quantas vezes queria-te aqui ao pé de mim, junto a mim e não tinha?!
Queixava-me de mais. Queria mais e mais. Precisava e preciso de mais.
A teu lado sentia-me apenas mais uma, apenas alguém que só servia para “dar uma”, parecia que só me querias única e exclusivamente para sexo.
Não te queria perder, não queria mas a verdade é que agora estou sem ti…
Porquê?!
Porque eu assim o quis.
Mas porquê que não me deixas de vez?!
Porquê que não me deixas esquecer-te de vez?!
Porquê?!
Segunda-feira, 28 de Maio de 2007
“Uma vez mais, sem saber porquê, desisti para te dizer “não dá mais quero mais”, se não for assim, esconde esse sorriso que me faz querer matar por mais”
"Esfera" Pedro Khima.
Encontrava-me sem sono, a pensar em ti.
Uma imensa melancolia abateu-se sobre mim, durante longos minutos foi em ti que pensei e não devia.
Não devia pensar em ti uma vez que te troquei por uma outra pessoa, o “A”.
Pareço uma criança que anda a brincar com tudo e com todos e o pior de tudo…que não sabe o que quer.
Porquê que não encontro a conjugação entre os dois?!
Quem me dera que isso fosse possível…
Olhei para o telemóvel, senti-me tentada a pegar nele e ligar-te.
Porém não o fiz…
Virei-me para o outro lado da cama com o objectivo de adormecer, mas a tentativa falhou e o objectivo foi por água abaixo.
Peguei no telemóvel…
Definições…
Definições das chamadas…
Não enviar a minha identidade…
Não procurei o teu número porque a muito que o sei de cor…
Liguei…
“Estou, quem fala?” – ouço-te perguntar.
Queria falar contigo. Queria dizer-te tudo o que me vai na alma, mas não consegui.
Fiquei calada a ouvir-te perguntar “Estou?!”, “Quem fala?”.
Tinha tantas saudades de ouvir a tua voz…
Por fim desligaste.
Uma vez mais fugi de ti…
Fui incapaz de falar contigo…
De te enfrentar…
Uma vez mais, sem saber porquê, desisti para te dizer “não dá mais quero mais”.
sinto-me: com saudades da tua voz